Capítulo 15: Desejos

Olá querido leitor! Gostaria muito de pedir para que após o término do capítulo que deixe o seu comentário, ele me ajuda muito com a construção, elaboração e me deixa bem entusiasmada para continuar com essa novelinha no The Sims 4. Desde já agradeço Mah Borba.

      

Capítulo 15: Desejos

Duas semanas antes da festa em Brindleton Bay.

Local de encontro dos caçadores

            Os caçadores foram convocados para uma reunião importantíssima. Tom, líder dos caçadores, começa a reunião.

            – Primeiramente quero agradecer a todos por estarem aqui hoje neste dia chuvoso e um pouco frio. Quero também parabenizar o nosso mais novo caçador: Enrico Belaventura. Parabéns, Enrico! Todo o seu esforço e dedicação estão te tornando um ótimo caçador. Se continuares assim, em breve se tornará um dos melhores caçadores do Quarto Império! - diz Tom.

            – Fico agradecido. O que eu puder fazer para acabar com esses sobrenaturais, eu o farei! – diz Enrico.

– Bom, chamei vocês porque tenho pistas importantíssimas sobre o nosso maior caso. Não mencionarei nomes dos envolvidos para sua total proteção e manter o sigilo. – Tom se referia ao caso do sequestro de sims que ocorriam durante anos.

            Todos ficaram impressionados com o que acabaram de ouvir, pois fazia alguns meses que estavam sem nenhuma pista ou sabiam de nada que pudesse ajudá-los com esse caso. Estavam quase dando o caso como algo impossível de ser resolvido. Podendo até ser arquivado, que algo bem perigoso, visto que os desaparecimentos aconteciam com qualquer tipo de sim, seja ele mulher, homem, criança ou qualquer espécie que ele fosse.

            – Pessoas que presenciaram alguns sequestros conseguiram finalmente ver um suspeito e descrevê-lo: alguém com um corpo largo, aparentando ser um homem, de roupa longa e capuz cobrindo o rosto. Este pode ser cúmplice ou o próprio responsável pelo caso. Vamos elaborar um plano para pegá-lo, mas saliento de uma coisa: se pegarmos ele, não devemos matá-lo de jeito nenhum! Sei que muitos de vocês perderam pessoas especiais em suas vidas e querem vingança, mas saibam que se isso acontecer poderemos ter sérios problemas com a agência sobrenatural. Antigamente podíamos matar ou até mesmo torturar esses monstros, mas atualmente criaram leis que impedem que façamos isso, pois acham que devem puni-los de acordo com a gravidade do crime, que podem se tornarem seres do bem e até mesmo voltarem a ser sims humanos novamente. – alerta Tom para todos os caçadores.

            “Tornarem-se seres do bem? Faz-me rir! Até parece que um monstro se torna do bem ou que algum dessas aberrações possam viver em paz conosco. Uma sanguessuga desgraçado tirou a vida de um namorado de Felícia quando ela era adolescente. Este foi um grande motivo para ela ser essa incrível caçadora de agora! E também esses malditos seqüestraram um familiar da minha Rowena. Ah! Mas isso não ficará assim, não sossegarei até que todos esses monstros paguem pelo que fizerem. Pretendo exterminá-los de todo o Quarto Império. – Pensa Enrico furioso ao ouvir o ruivo.

            – Então? Vamos preparar o plano, ou até mesmo vários e você irão para caçá-lo e finalmente prenderemos o culpado ou os culpados desse maldito caso que está nos tomando tanto tempo. Posso contar com vocês? – pergunta Tom.

            – Sim! - Todos falam juntamente.

            – Pode contar comigo, sem dúvida! – finaliza Enrico falando determinado.

                               

Forgotten Hollow – Casa de Susana e Marina

            Marina e Susana haviam convidado Agnes, Harrison e Nicolas para que as visitasse. Ficaram meses sem se falar, devido ao treinamento, mas finalmente conseguiram tirar uma noite para a visita. Os cinco vampiros viveram juntos durante muitos anos, foi Susana que transformou em vampiros Agnes, Harrison e Nicolas e juntamente com sua amiga, Marina treinaram eles muito até que precisassem de novos mestres. Depois de ensinarem tudo o que sabiam, Susana passou seus descendentes para novos mestres: Caleb e Lilith Vatore foram seus mestres durante quase nove anos, foi pouco tempo comparado a quase cem anos de convivência com Susana e Marina, mas os irmãos Vatore são tão poderosos tanto quanto as amigas, perdendo apenas em alguns poucos quesitos que fizeram com que nossos três vampiros pudessem aprender em tão pouco tempo de treinamento. Atualmente, os mestres dos três são o casal Wilhelm e Livia Swen que residem em uma casa da Ilha da Grama Morta em Brindleton Bay.

            – Ah, mas que alegria! Pensei que tinham se esquecido de sua criadora! – diz Susana ao ver os três irmãos.

            – Nunca nos esqueceríamos de você e Marina! – diz Agnes com um sorriso no rosto.

            Marina abraça a todos, Susana abraça Agnes e Nícolas, quando vai cumprimentar Harrison, ela o puxa e rouba-lhe um beijo, ela ainda é mais forte que Harrison. Ninguém havia visto o beijo, pois ela fez questão de esperar por todos entrarem em casa. Isso deixou Harrison com raiva, mas ele se conteve. Após todos entram em casa, começam a por o papo em dia.

            – Então, como andam os treinamentos com os Swen? – pergunta Marina para todos.

            - Até que são bacanas. Os velhos são gente fina. Pelo menos não ficam insistindo com aquela coisa de beber apenas de fruta e pacote de plasma, como faziam os irmãos borboleta. – diz Nícolas com expressão de tédio.

            – Irmãos borboleta? – pergunta Susana.

         – É porque para beber de um pacote ou fruta de plasma é preciso um canudo e isso lembra uma borboleta bebendo de uma flor! Que troço chato, mesmo bebendo uns trinta daquilo, eu ainda morro de sede. – fala Nícolas.

           - Aff, Nícolas! Você não pode ficar um dia sem falar mal de ninguém? Não vejo problema em beber e assim é até mais fácil para carregar na bolsa! – diz Agnes furiosa com Nicolas.

            – Eu gosto dos pacotes de plasma feitos de peixe que a mestre Lívia faz, são deliciosos. Vocês deveriam provar. – diz Harrison tentando não demonstrar a raiva.

            – Sinceramente? Eu estou em total acordo com Nicolas! Eu também não gosto dessas coisas sem graça, sou uma vampira das antigas e prefiro a maneira tradicional de sempre: caçar humanos e beber de seus plasmas. – comenta Susana. – No meu tempo, podíamos caçar e até mesmo matar esses infelizes. – ri Susana ao lembrar-se de seu tempo. – entretanto o tempo foi passando e atualmente o Conde Vladislaus Straud nos proibiu disso e agora temos que cuidar ao máximo isso. Não tirar a vida de nenhuma presa e tentar se esconder, ou camuflar-se fingindo ser um deles. O que eu acho o cúmulo! – finaliza Susana.

            – Por que esse medo todo daquela múmia? Não sei pra que toda essa fidelidade e respeito! Tá quase indo pro saco ele. – diz Nicolas debochando do Conde.

            – Por que o Conde nada mais nada menos que nosso grande alpha! Devemos respeito a ele! Ele é o vampiro mais antigo e poderoso e não podemos enfrentá-lo, quem o enfrenta sofre graves conseqüências. Então meça a suas palavras antes de falar novamente dele. – diz Marina para Nicolas. – Teve uma época que vários vampiros sumiram do Quarto Império, o Conde veio até Fogotten Hollow para poder reerguer seu império e criar novos vampiros, sobraram muitos poucos e desde então, foram criadas leis para mantermos nossa existência intacta. Pois quase fomos extintos pelos caçadores. – termina Marina com uma expressão triste.

            – Mas como agora os caçadores não atacam Forgotten Hollow? – pergunta Agnes.

            – O Conde propôs um acordo com eles, estaríamos camuflados, não mataríamos ninguém e assim, eles poderiam nos deixar em paz. - Responde Marina, ela respira fundo e continua. – Porém, com esses desaparecimentos, podem achar que somos nós que estamos fazendo isso e fazerem de tudo para nos eliminarem.

            – Mas somos mais poderosos que os humanos, como iriam nos exterminar assim? – pergunta Nicolas.

            – Nick, nós somos mais poderosos, mas eles são em maior número! E tudo indica que realmente é um vampiro ou vampiros que estão fazendo isso. Só não sabemos o porquê, pois ele está cavando a própria cova! – fala Susana pensativa.

            – Essa história de matar sims é horrível! Vocês são doidos em querer tirar a vida de um sim apenas para se alimentar. Se eu puder evitar de machucar algum humano, eu evito. Prefiro morrer de sede a matar alguém. Graças ao grande Prisma que é proibido matar e espero que prendam o culpado que está fazendo os sequestros. – diz Harrison.

            – Harrison, Harrison!! Sempre defendendo humanos, você nunca mudará? Meninos, ele ainda vai em parques observar humanos? – pergunta Susana para Agnes e Nicolas.

            – Como você sabe? – pergunta Harrison.

            – Haha! Eu te conheço muito bem! Você vivia fugindo de mim para ficar observando humanos. Arrecem tinha te transformado e você ficava olhando eles escondido. Eu não ia até lá para não interferir e ver o que você fazia lá, se estava caçando. Mas não estava! Estava ajudando eles! – reclama Susana. – lembro que você já até salvou esses filhotes de lanche que jogavam bola no meio da rua e você ia lá os ajudar! – Susana se refere a crianças.

            “Achei que tinha salvado apenas Katy e as crianças daquela vez, não me lembrava disso. Não me lembro muito sobre a época de minha transformação. Mas espero que Susana não tenha me visto com Katy naquela época. Nem sei o que ela faria!” - pensa Harrison.

            – Susana, eu gosto de ver os humanos sim, pois me lembra minha infância, com meu pai, mãe e meu irmão Nicolas e de quando éramos crianças. Sinto falta daquela época e quando eu era humano. – diz Harrison para Susana.

– Faz mais ou menos cem anos que foi transformado e ainda age como um humano! Você deveria ter perdido esses sentimentos toscos humanos e não agir dessa forma! VOCÊ É UM VAMPIRO, HARRISON! AJA COMO TAL! – Enfatiza Susana, ela não grita mais eleva o tom da voz para essa última frase.

Harrison fica furioso com Susana, mostra sua forma sombria de vampiro e sai dali para esfriar a cabeça.

“Quem ela pensa que é? Só porque me transformou acha que pode mandar em mim. Ela sempre faz isso. Estava bom demais até de não morar mais com ela. Susana acha que eu sou propriedade dela para fazer e agir da maneira que ela quer e como quer.” – Pensa Harrison.

– Ele não mudou nada pelo jeito! – diz Susana.

– Você foi grossa com ele, Susana. – comenta Agnes.

– Cale-se, Agnes. Deixe-o, daqui a pouco ele volta e vamos caçar. Toda essa conversa me deixou com sede e acredito que só me satisfará caçando uns cinco humanos. – Susana comenta com todos.

Agnes sai devagar para que ninguém notasse, ela foi à procura de Harrison. Voou em forma de morcego até sentir o cheiro do loiro e foi em direção a ele.

– Harry não liga pra Susana, ela tem as opiniões dela e a gente a nossa. Eu estou do seu lado. Tanto que penso em voltar a ser humana porque amo os humanos. – diz Agnes tentando confortar o irmão de coração.

– Queria que ela não se metesse na minha vida. Era um saco viver com ela, ela sempre dizia que eu tinha que me dedicar para estar preparado. Mas preparado para que? Isso ela nunca fala. Parece que ela acha que eu sou a propriedade dela. Quer que eu faça tudo que ela ordena. – desabafa Harrison.

– Calma meu querido, comigo e Nicolas também é assim. – comenta Agnes.

– Mas comigo é bem pior, até parece que você não nunca percebeu que ela já tentou me seduzir várias vezes. E hoje quando chegamos, ela roubou um beijo de mim! – fala Harrison com raiva. Eu não suporto essa insistência dela!

–Eu sei Harry. Eu sinto muito, mas ela é nossa criadora, o que podemos fazer? – pergunta Agnes, lamentando por tudo.

– Eu tenho vontade de sumir, sei que ela é a nossa criadora e eu sei que temos um laço com nossos criadores e devemos respeitá-los acima de tudo, mas ficar insistindo, isso é insuportável! – reclama Harrison.

Os outros vampiros decidem ir caçar e encontram Agnes e Harrison.

- Sabe, eu estava pensando, vocês deveriam parar de se relacionar com humanos. Isso está atrapalhando desenvolvimento de vocês! Soube que essa daí (se referindo a Agnes) que ta com a idéia absurda de voltar a ser humana! – Susana falava furiosa com os seus descendentes. – Onde já se viu uma coisa dessas? Eu transformo, treino, vai para outros mestres e do nada quer ser humana!

- Mas a decisão é minha! Se eu quero voltar a ser humana é problema meu! – responde Agnes meio receosa.

- Isso é falta de consideração conosco, Su! – diz Marina. – Depois de toda a nossa dedicação a eles!! Eles não nos amam. – finaliza com tristeza.

- Opa!  Não precisam ficar de lamentação. Não nos relacionamos com ninguém! Só ficamos de beijos, amassos, rola uns oba-obas ai, mas nada de namoro! Credo, que o Grande Prisma me livre de compromissos. – diz Nicolas.

- Tirem essa idéia de voltar a ser humanos e parem de conviverem com eles! Isso é uma ordem! – ordena Susana.

- Ma.. mas, você não pode nos dar ordens! – fala Harrison.

“Calma Susana! Vai estragar tudo assim se eles ficarem de mal com você, só irá atrasar tudo!” – pensa Susana falando para si mesma.

- Acho que exagerei. Perdão meus meninos, eu me exaltei e isso não acontecerá novamente. – mente Susana para os vampiros. – Bom, que tal nós fazermos uns duelos vampíricos como nos velhos tempos?

Estava um clima muito tenso, mesmo que respondessem a Susana, os três vampiros mais jovens sempre tiveram medo dela. Susana é uma vampira muito antiga, poderosa e ainda os transformou. Os vampiros tem um elo muito forte por seus criadores e muitos deles dão a própria vida por eles. Depois de uns longos segundos que pareceram horas, concordaram e foram treinar.

Susana ao lutar com Harrison percebe algo:

“Ele ainda não está pronto. Tem alguma coisa errada, já era para ele estar extremamente poderoso. Ele é muito inteligente, sempre aprendeu tudo muito rápido comparado a um vampiro da idade dele. Tem algo que está impedindo dele progredir. Preciso procurar por Isaura e falar para ela sobre o que está acontecendo”. – pensa Susana.

Susana observava Harrison. Ele estava caído e ela teve que ajudá-lo a se levantar. Harry andava triste, sem querer fazer a barba, se cuidar, sem se alimentar e nem mais treinar.

Ultimatente, Harry andava pensando na época de quando era criança e a tal senhora vidente lhe disse algo sobre seu futuro: “uma moça iria aparecer em sua vida mas ele deveria proteger o seu sangue”. O que seria isso? O que isso queria dizer? Harry ficava tentando entender sobre isso, ele nunca havia se apaixonado por ninguém. Em seus relacionamentos sempre deixava claro que não queria compromissos. Mas desde que vira Katy naquele bar ele não conseguia esquecer aqueles olhos castanhos o olhando profundamente.

Mesmo que fossem por segundos, pois Harry estava muito nervoso na época o que fez com que Agnes e Nicolas o tirassem do local, sem mesmo deixar com que Harry trocasse uma única palavra com Katy. Harrison pensava: será que ela pudesse ser a tal moça com que a velha quis dizer? Será que Katy pensava nele? Como seria o reencontro entre eles? Ele imaginava várias coisas, mas o certo era: a pegaria nos seus braços e a beijaria profundamente. Harry fechava os olhos para imaginar Katy com ele. Eram tantas perguntas e pensamentos que o deixava maluco. O vampiro até mesmo deixava de se alimentar por ficar apenas imaginando Katy, implorava para o grande prisma que a encontrasse e desejava que ela estivesse ao seu lado. Ele nunca tinha sentido isso por alguém.

Horas mais tarde, os três se despedem. Marina vai para seu caixão descansar e enquanto Susana vai à direção oposta do quarto dela. Ela vai até o sótão, entra em uma porta secreta que nem mesmo Marina sabia. A porta é protegida por magia e só Susana pode vê-la e abri-la.

Susana entra e fica observando um quadro que está ali. Pega o celular e liga para alguém.

- Olá, minha querida Isaura! Faz um bom tempo que não nos falamos, não é verdade? Como está minha querida amiga?

- Oi, Su! É sempre bom falar com vc!! Estou bem e você? Você parece estar feliz.

- De fato estou sim. Vi “ele” hoje. Mas tem algo que me preocupa: algo está bloqueando seus poderes e assim não estará ainda pronto para mim. Ainda não está preparado e nem adiantaria usar a poção nele neste estado em que está!

- Como assim algo bloqueando? Bom, por falar em poção, ainda não a consegui. Pelo menos nos dá tempo até ele estar preparado para tudo que planejamos. Mas não vai demorar muito, pois estou conseguindo ter contatos com velhos amigos bruxos.

- Sim, até que é bom. Isso me deixa feliz! Se não fossem aqueles malditos caçadores ainda teríamos o livro de magias. - diz Susana para Isaura. Ela se despede de Isaura, olha fixamente para o quadro e diz como se tivesse conversando com ele.

- Bartolomeu, meu amor. Em breve você estará pronto para mim! E dessa vez você é vampiro como eu!!

Atualmente. Salão Lunar - dia da festa

Coralina vê Harrison conversando com uma moça (Katy). Ela havia visto ele com uma outra (moça do capítulo anterior) e estava com uma pulga atrás da orelha em relação a moça atual (Katy). Ela percebeu pelas expressões faciais de Harrison que ele estava se divertindo muito conversando com Katy. Isso a deixou muito enciumada percebeu que era a moça do piano e pensou:

“- Quem é aquelazinha perto do meu Harry? Ele está dando tanta atenção para aquela humana! A outra era uma vampira e essa uma humanazinha insignificante! O que ela está fazendo sentada lá? Deveria estar tocando piano. Ah, mas isso não ficará assim! Não Mesmo!".

Coralina vai em direção de Marta e diz a ela:

- Oi minha querida, sua funcionária ali está de conversa com um convidado! Acho que ele pode estar constrangido.

- Oh. É a Katy! Filha da minha amiga Iolanda. Vou falar com Ela! - diz Marta com um sorriso no rosto. Ela gostava de Iolanda e não se importava com que Katy pudesse aproveitar a festa.

- Ah sim. É melhor. Até porque ela está sendo paga para tocar piano e não ficar atrapalhando os convidados. - diz Coralina tentando envenenar Katy para Marta.

Marta vai até Katy e fala com a moça.

- Olá meus queridos! É Harrison, né? Está aproveitando a festa?

- Sim, está tudo ótimo!- responde Harry.

- Katyzinha querida, quero que você toque mais algumas músicas no piano. Pode ser? – pergunta Marta para Katy.

- Ah, claro. Desculpe-me, eu já estou indo. Desculpa. - diz Katy envergonhada por estar ali conversando com Harry que é um convidado e não estar trabalhando.

- Que isso! Querida! Fique tranquila! – responde Marta.

Katy vai até o piano. Em quanto Harrison conversa com Marta.

- Ela é muito queridinha, não achas? - diz Marta para Harrison

- Ela é adorável. Toca piano muito bem. É tão linda e tão meiga. - diz Harrison sem tirar os olhos da direção de onde Katy estava.

- Parece que alguém gostou da pianista! Ela é filha da minha amiga Iolanda. Desculpa me intrometer, mas vocês formam um belo casal!

Harrison que antes estava sem nenhuma vontade de ir a festa, agora  depois de encontrar Katy, estava completamente feliz. Marta sorri e vai até outros convidados.

“- Que ódio! Parece que a humana idiota não levou sermão algum! Ahh, mas isso não ficará assim, ficarei de olho nesses dois." - pensa Coralina com tanta raiva que pensa em atacar Katy e sugar todo o plasma dela. Mas se conteve, pois sua mãe estava na festa e haviam muitos sims que poderiam fazer algo contra ela e sua mãe. Coralina não queria chamar atenção, para sua mãe e seu pai, ela era uma vampira boazinha e meiga que não faria nada que chamasse a atenção e nem os fizesse passar vergonha.

O tempo da festa ia passando, Nícolas estava o tempo todo com Keyla. Ela viu que Katy estava bem e não se preocupou com a irmã. Estava aproveitando bebendo néctar com Nícolas. Eles haviam trocado alguns beijos desde que Nícolas foi conversar com Keyla.

Agnes estava feliz pelos irmãos e estava dançando alegremente com outros sims. Harrison e Katy trocavam olhares o tempo inteiro. Horas passaram e estava amanhecendo, sims estavam indo embora, pois poderiam ser mortos pelos raios do Sol. A festa estava acabando e os irmãos Belvedere se ofereceram para levar as irmãs Kordelious para casa delas.

Agnes foi embora com os Swen, que foram embora um pouco mais cedo, pois o casal tinha um compromisso naquele dia. Os Belvedere ficaram até o fim, pois Katy precisava ficar tocando enquanto ainda haviam convidados. Marta faz o pagamento de Katy pelo trabalho e agradece a ela, Marta manda lembranças a Iolanda e os quatro vão em direção da rua.

- Vou dar uma volta com a Keyla, se vocês não se importam. - diz Nicolas para os outros.

- Tudo bem. Dizem Katy e Harry em uníssono.
- Acho que a chuva está parando! Vamos? - Pergunta Harry para Katy.
- Vamos! - responde Katy.

Harrison e Katy ficam sozinhos e começam a conversar. Estavam muito envergonhados de ficarem sozinhos. Katy morava quase perto e foram a pé para conversarem.

- Obrigada por me acompanhar em casa. Infelizmente para uma mulher pode ser perigoso andar sozinha. - diz Katy a Harrison.

- Não precisa agradecer. Você tem razão. O que eu puder fazer por você, eu farei sem hesitar. - diz Harrison.

Katy estava tão envergonhada que falou algo para tentar puxar assunto.

- Desculpa falar algo tão aleatório, mas o seu cabelo está bem grande, né. Lembro que era bem curto.

- Meu cabelo cresce rápido. - responde Harry.

Cabelos e unhas de vampiros crescem mais rápido do que os de humanos. Isso é uma característica dos vampiros. Além do fato de se manterem belos para chamar atenção da vítima e poderem se alimentar dela. Alguns vampiros de tão belos fazem com que a vítima se apaixone e não se importe em deixar que bebam do seu plasma, chegam até a sentir satisfação com isso. Outros vampiros utilizam de um poder chamado "fascínio vampirico" que lança uma aura em sua volta e faz com quem estiver perto ache-o atraente. (A vampira Lavinia possui esse poder e utilizou em Enrico no capítulo 8). No caso de Harrison, ele não utilizou nada em Katy. O que acontece com Harrison e Katy ainda é um mistério.

- Que sortudo. Queria que o meu também crescesse assim. Às vezes quero cortar curto, mas tenho medo de me arrepender.

- Você ficaria linda de qualquer jeito.

- Obrigada, Harrison. Você é muito gentil.

- Você pode me chamar de Harry. E não agradeça, eu estou dizendo a verdade. Desculpa, posso estar parecendo indelicado, mas preciso dizer que você é muito linda.

Katy sentia sinceridade em Harrison. Não era uma cantada idiota como vários homens faziam com ela e Keyla. Ela sentia que Harrison era diferente. Eles conversavam mais um pouco pelo caminho até chegarem à casa de Katy.

- Bem, eu moro aqui. Obrigada pela companhia.

- Que casa bonita. Então a moça bonita está entregue e está bem! Foi um prazer te ver e te conhecer. Afinal, não tínhamos sido apresentados da outra vez! – Harry pega a mão de Katy e se curva para ela.
- Eu posso te ver hoje mais tarde ou amanhã? - pergunta Harry meio envergonhado.
- Eu adoraria!

Os dois sorriem um para o outro.  Se dependem, Katy entra em casa e Harrison vê que não há ninguém por perto, vira morcego e vai pra casa.

"- O que aconteceu comigo? Eu não consegui abraçar ela e nem beijar. Eu fiquei totalmente paralisado. Parece que ela me hipnotiza. Sinto-me como se nunca tivesse chegado em uma mulher." - pensa Harrison ao chegar em casa.

Katy que estava tão desacreditada que ao chegar em seu quarto ficou de boca aberta, pensando no que houve.
 "- Eu estou completamente apaixonada por você, Harry." - pensa Katy.

Continua

Lotes:

Casa central - MTS Sims

Agradecimentos:
À querida Sally Winter por construir a nova capa do blog e da história! Muito obrigada <3
A você leitor por acompanhar!