Capítulo 33: O Belo Adormecido

Capítulo 33: O belo adormecido

Mais ou menos três anos atrás - Conselho vampírico - Dia da sentença de morte de Harrison.

A agente Rosa rapidamente foi procurar o Conde. Para sua sorte, ele estava perto da sede do Conselho.

- Grande Mestre! Perdoe-me por perturbá-lo, mas preciso lhe dar um recado! Um preso chamado Harrison Belvedere está sendo acusado de ser um mascarado. Os anciãos mandaram matá-lo e daqui a meia hora ele será morto! Ele disse que o senhor saberia de sua inocência!

O conde fica pasmo ao ouvir que Harrison estava sendo acusado e prestes a morrer e diz:

- Obrigado por me avisar, minha filha. Irei tratar disso pessoalmente. - A agente sorri e foi imediatamente volta para juntos dos outros agentes.

- Oh criatura! Aonde você estava?

- Não te interessa! Não lhe devo dar satisfação do que eu faço!

- Deixa ela cara. Eu tô me lembrando de quando pegamos aquele prisioneiro! Hahahaha ele tava peladão!!! Hahaha

Conde Straud andava pelos corredores do grande salão para falar com os anciãos e acaba ouvindo risadas. Ele vai em direção do barulho e não gosta nada do que vê.

- Posso saber o que é tão engraçado? Vocês devem estar é vigiando ou trabalhando e não aqui fazendo nada! - Diz o Conde em um tom sério.

- Desculpa Grande Mestre. - Um deles respondeu envergonhado.

- Digam-me o motivo da graça. - exige o Conde.

- Bem, quando fomos pegar o vampiro acusado pelos caçadores de ser um dos mascarados, o Harrison Alec Belvedere, e o encontramos desmaiado, ele estava dopado por alguma coisa.. Com uma vampirona gostosa e ele só de cueca. Não pudemos deixar de rir da situação! Hahahaha. Um baita cara daquele jeito, hahahahaha. O outro agente caiu na gargalhada e o Conde não gostou nada do que ouviu.

- Onde está o rapaz? - Pergunta o Conde.

- Está preso em uma cela, esperando ser condenado. Ele já foi julgado pelos anciãos e será executado daqui a meia hora. - Responde um dos agentes. O Conde solta um suspiro de raiva.

- Traga-me ele agora! Ele é um dos meus agentes e exijo que o libertem imediatamente!

Os agentes ficam envergonhados pelo sermão levado pelo Conde e o levam até Harry.

- Soltem-no imediatamente! – Exige o conde.

Os agentes solta Harry que ainda estava chorando. Harry sorri ao ver o conde e cumprimenta.

- Muito obrigado por vir. Eu estava desesperado. – Diz Harrison.

- Você é inocente! Eu mesmo que disse para você trabalhar para mim caçando esses mascarados! – Diz o Conde sorrindo para Harrison.

- E vocês, não pensem que ficaram impunes! Vocês sofrerão as consequências de terem prendido um dos meus agentes!

O conde foi falar com os anciãos para exigir que o nome de Harrison fosse retirado dos livros de julgamento e que o caso do loiro fosse finalizado.

- O que este mascarado está fazendo solto? Ele será executado! – Pergunta um dos anciãos.

O conde fica em forma vampirica e responde:

- Ele é um dos meus agentes e eu o estou levando comigo!

- Ele foi acusado de crime e não pode simplesmente sair impune! Isso vai contra as leis vampíricas! – Diz outro ancião.

- Vi a ficha dele um pouco antes de libertá-lo e ele foi acusado por um caçador?! Vocês estão debochando das leis vampíricas quando acusam um irmão de um crime que ele não cometeu sem provas alguma! Vocês realmente querem me desafiar? Se caso tiver mais algum inocente, eu não responderei por mim! Harrison é inocente e isso se encerra por aqui! – Exige o conde, e assim, Harrison é inocentado de todas as acusações.

O conde leva Harrison dali.

- Eu nem tenho palavras para agradecer ao senhor! Estou realmente grato! – Diz Harrison para o Conde.

- Você tem uma missão, meu filho da noite! E não deve ser acusado de algo que não o fez! – Diz o Conde.

- Eu estou tão feliz! Eu peço-lhe licença, mas gostaria de ver a minha namorada, Katy. Faz dias que não a vejo e ela deve estar preocupada e... – Harrison não consegue terminar o que fala, pois é interrompido pelo Conde.

- Você não precisa se preocupar com ela! Ela ficará bem, temos que te manter seguro. Apenas confie em mim!

- Seguro? Mas o senhor já exigiu aos anciãos que retirassem a acusação?!

- Desculpe Harrison, mas isso é para o seu próprio bem!

O Conde hipnotiza Harrison, o mantendo em um profundo sono vampirico. Ele o pega nos braços e diz sem mesmo que Harry possa escutar.

- Você precisa “desaparecer” por um tempo até estar preparado! Até lá tenho que te manter seguro, caso os caçadores ou agentes de Pegaso o capturem para matá-lo!

         O Conde leva Harrison a um lugar distante, coloca-o em um caixão sob hibernação induzida, para que Harrison permaneça inconsciente e que caçadores e nem agentes da Pegaso o levem.

Desde aquele dia, o Conde treina Harry através do subconsciente. O grande mestre vampiro conecta-se ao loiro através da meditação sombria pelos sonhos de Harry. Ele dorme profundamente dentro de um caixão e é treinado pelo conde por essa maneira. O conde sente em seu sangue que Harry é um especial, e que precisa estar preparado. Para Harry, são apenas sonhos e ele não faz ideia do que anda acontecendo.

         Dias atuais...

         Keyla chega em casa sem nem acreditar que Nicolas fez.

“Como pode ser tão infantil? Caramba! Que babaca!” – Keyla perguntava para si mesma com lágrimas nos olhos. Ela vai diretamente para o seu quarto.

         Passa-se uma semana desde que Nicolas terminou com Keyla. A moça ficava até tarde no laboratório para ocupar a cabeça. Nicolas havia tentado ligar para Keyla, mas ela não atendia a suas ligações, ela estava muito chateada com o que ele tinha feito.

Oasis Springs - Parque Flor do deserto

Enrico, Katy e Alice passam a tarde em um parque  e nem percebem que estão sendo observados por alguém de longe.

         Quando chegam em casa, Enrico recebe uma ligação e ao ver quem era, vai imediatamente fora de casa para atender. Katy estranha a atitude do namorado e Alice estava triste, pois ainda queria brincar no parque.

- Ok! Eu sei, mas aquele vampiro não tinha sido pego? Vocês mesmo me disseram que os da espécie dele o mataram. Que nem foi preciso nós caçadores o matar. - Diz Enrico referindo-se a Harrison. - Ahhh pegaram outros mascarados? Beleza! Eu vou amanhã aí. Ótimo! Até!

Katy vê enrico desligando o celular e vai falar com ele.

- Oi, amor. Aconteceu algo? Está tudo bem?

- Hã?? Ahh... sim sim!! Tudo ok. Assuntos de trabalho. Terei que ficar fora por uns dias trabalhando em um caso.. Seria bom você e Alice passarem esses dias na casa da sua mãe! Para não ficarem sozinhas aqui.

- Ah. Ok. Tudo bem então. - Diz Katy, ela estava tentando demonstrar que estava tudo ok, mas ela estava ficando curiosa. Enrico andava escondendo o celular desde que ele deu a notícia a ela de que voltariam ao Quarto Império.

"Katy não pode saber que sou um caçador. Imagina se ela soubesse que existem sobrenaturais! Ela acharia que sou louco. Ainda bem que escondi bem minha enciclopédia vampirica. Já tive a péssima experiência em Rowena futricar em minhas coisas. Sei que a katy é diferente. Bem diferente da Rowena, mas prefiro que ela não veja meus livros" - Pensa Enrico.

Windenburg - Boate Discoteca Pan Europa

Keyla decide sair com algumas amigas para não pensar em Nicolas. A noite ela se produz e vai até a boate Dicoteca Pan Europa, em Windenburg.

- E aí Keyla!!! Faz tempo que não nos vemos! Cadê o Nicolas e a Agnes? Eles são gente boa e sempre vinham aqui. - Pergunta uma amiga de keyla. Tinham dias que os três iam a baladas para se divertir e Keyla, às vezes, encontrava amigas por lá.

- Nicolas é passado.. Hoje só quero dançar! - Responde Keyla. Ela estava ignorando tudo em sua volta e só queria gastar seu tempo dançando do que chorando por Nicolas.

Keyla e as amigas dançam muito.

Keyla vai até o bar pegar uma bebida e um rapaz se senta do lado dela. Ela estava para beber e o rapaz passa-lhe uma cantada.

- Você é muito linda! Que tal nós dois pudéssemos nos conhecer melhor? - Pergunta o rapaz.

- Obrigada, mas não estou interessada. - Responde Keyla educada.

O cara não gosta muito de ter sido dispensado. Ele aproveita que Keyla pega o celular que estava tocando e ele pega de seu bolso um vidrinho com algo dentro e sem ninguém ver, despeja na bebida de Keyla.

Ela ignora o telefonema que era de Nicolas e guarda seu celular, toma sua bebida em um único gole, enquanto o cara a olhava esperando algo.

Keyla se sente grogue e o rapaz se oferece para ajudar ela. Ele aproveita o estado de Keyla e a leva para uma das salas particulares da boate, pronto para aproveitar do estado de vulnerabilidade que a moça estava.

Continua...

Sims da boate:

Alguns retirados da galeria